Andar com o braço para fora da janela do carro é uma cena comum nas estradas e cidades do Brasil, especialmente em dias quentes. Para muitos, é apenas uma maneira de se refrescar ou desfrutar da brisa. No entanto, essa prática, que parece inofensiva, é uma infração grave de trânsito e, mais importante, representa um risco significativo tanto para o motorista quanto para os outros ocupantes do veículo.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no Artigo 252, inciso V, é proibido “conduzir o veículo com o braço para fora”. A infração é considerada média, com multa e adição de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A legislação é clara: qualquer parte do corpo deve permanecer dentro do veículo em movimento. O objetivo é garantir a segurança de todos, prevenindo acidentes que podem ter consequências trágicas.
A proibição de andar com o braço para fora do carro não é uma regra arbitrária. Ela foi criada com base em uma série de riscos evidentes, incluindo o perigo de colisões com outros veículos ou objetos fixos, como postes e árvores. Em alta velocidade, o impacto pode causar lesões graves, como fraturas expostas e até amputações.
Além disso, a prática pode distrair o motorista e prejudicar sua capacidade de reagir a imprevistos. A posição desconfortável e a falta de atenção podem levar à perda de controle da direção, colocando a vida de todos no carro em perigo. A mão do motorista deve estar sempre no volante para garantir o manuseio seguro do veículo, permitindo manobras rápidas e precisas, fundamentais em situações de emergência.
A melhor forma de garantir uma viagem segura é manter todos os ocupantes do veículo com cinto de segurança e com todas as partes do corpo dentro do carro. A brisa no rosto ou a sensação de liberdade não valem o risco de um acidente grave. A segurança no trânsito é responsabilidade de todos. Seguir as regras do CTB e adotar uma postura preventiva na direção são ações que salvam vidas.