Mal súbito se torna causa crescente de acidentes nas estradas brasileiras

O mal súbito, responsável por uma parcela significativa dos acidentes de trânsito no país, ocorre quando o motorista sofre um evento médico inesperado — como desmaio, infarto, arritmia, AVC, convulsão ou queda brusca de glicose — e perde o controle do veículo. Nas rodovias brasileiras, especialmente nas federais, esse tipo de ocorrência tem sido registrado com frequência e já figura entre as causas mais graves de colisões. Especialistas afirmam que os números podem ser ainda maiores, já que muitos casos não chegam às estatísticas oficiais.

Estimativas indicam que o mal súbito responde por 5% a 10% dos acidentes graves, um índice considerado alto para um fator difícil de prever. Os médicos alertam que grande parte dos episódios tem relação com doenças pré-existentes mal acompanhadas, uso inadequado de medicamentos, fadiga extrema ou consumo de álcool e drogas — todos elementos que aumentam o risco de um evento repentino ao volante.

A recomendação dos profissionais de saúde é clara: motoristas que enfrentam tontura, visão turva, fraqueza ou qualquer sinal de mal-estar devem evitar dirigir. Em viagens longas, paradas estratégicas ajudam a identificar sintomas antes que se tornem críticos. O recado dos especialistas é unânime: reconhecer sinais do corpo e buscar acompanhamento médico regular pode ser decisivo para evitar tragédias no trânsito.

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